Inadimplente desde janeiro: Amvali cobra da Prefeitura de Barra Velha dívida de R$ 80 mil

 Foto: Gaspar Toscan

Barra Velha – Uma visita oficial da Associação de Municípios do Vale do Itapocu (Amvali) a Barra Velha serviu para um assunto não muito agradável: a associação veio oficializar a cobrança da dívida deixada pelo governo interino que administrou a cidade durante 11 meses, e simplesmente, deixou a entidade sem os repasses de dinheiro relativos aos seis primeiros meses do ano.

Segundo o presidente da entidade e prefeito de Schroeder, Felipe Voigt, de janeiro a junho de 2012, a Amvali deixou de receber de Barra Velha um total de R$ 80.300, em valores aproximados.

A associação entregou ao prefeito Samir Mattar o ofício 95/2012, detalhando a pendência financeira. Os valores dos repasses em débito giram entre R$ 10.600 e R$ 15.600 mensais, também em valores aproximados.

A reunião com Samir contou com a presença do secretário executivo Alessandro Hansen Vargas e Mateus Silvestrim, assessor em gestão fazendária da entidade, que é ligada à Federação Catarinense dos Municípios (FECAM), além do assessor jurídico da Prefeitura, Leandro da Silva Constante, e da secretária de Finanças, Susana Perinotti Borba.

Samir negociou o pagamento dos repasses relativos a julho, já na sua gestão, e também comprometeu-se a analisar a possibilidade de quitar mensalmente entre uma e duas das parcelas deixadas para trás, desde janeiro.

Alessandro usou um tom cordial na reunião, apesar do assunto delicado. Reforçou que a Amvali não cortou nenhum serviço técnico prestado neste semestre, mesmo diante do débito. A entidade presta assessoria nos programas de notas fiscais para produtores primários, nos setores de Defesa Civil, Planejamento e em colegiados de Assistência Social e Saúde, entre outros.

Foi também a Amvali que desenvolveu os estudos técnicos acerca da Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu, mostrando a necessidade da reabertura da foz (boca da barra), no final da Rua Armando Petrelli, em Barra Velha, obra também cancelada pelos interinos.

Samir lamentou a situação repassada pela Amvali, e detalhou o crítico quadro financeiro deixada pelos interinos. “Entregamos a Prefeitura com R$ 3 milhões de superávit; pegamos 11 meses depois, com R$ 2 milhões em débito”, enumerou. “E infelizmente, parece que quem passou por aqui não entendeu a importância da Amvali para a microrregião”, comentou.

Já Leandro enumerou que a cada semana após o retorno, a Prefeitura recebe novas notificações de dívidas deixadas pelos interinos, como o caso dos veículos comprados e não pagos, e das notificações recebidas relativas ao fornecimento de merenda escolar e remédios, por exemplo, todas em fase de renegociação.

Fonte: Leandro da Silva Constante
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