Florianópolis: Colombo reinaugura o maior teatro de Santa Catarina

 
  Foto: James Tavares / SECOM
Entre cores, sons, luzes e movimentos, o mistério do teatro e da cultura se fez realidade para o público catarinense com a reabertura do maior teatro do Estado, nesta quinta-feira, 20, em Florianópolis. As cortinas do Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC), se abriram para a sua primeira apresentação: o espetáculo Don Quixote, interpretado pelo Balé Bolshoi do Brasil, que encantou as cerca de mil pessoas que estavam presentes. “Estamos devolvendo à sociedade um espaço extraordinário, um dos melhores teatros do Brasil. Toda reforma foi feita com muito cuidado. A cultura e a arte estão sendo reconhecidas e valorizadas com a obra que hoje é entregue e disponibilizada à sociedade e aos artistas catarinenses”, destacou o governador Raimundo Colombo, durante a solenidade de abertura do teatro.



O Teatro Ademir Rosa recebeu investimentos de cerca de R$ 8 milhões do Governo do Estado. O espaço ocupa uma área de 1.746 metros quadrados no CIC e foi completamente recuperado. Fundado em 1983, o local havia sido modificado ao longo dos anos, perdendo as características originais. Com a reforma, que durou, em média, três anos, o projeto original foi recuperado. Até uma obra de arte na parede do hall de entrada, que estava apagada pela tintura, foi restaurada.

A estrutura do teatro conta com mecanismos cênicos de alto padrão, carimbando o novo espaço cultural. O ambiente conta com 906 poltronas revestidas em couro com visão e audição do espetáculo em qualquer ponto da plateia. O palco tem 25 metros de largura por 17 metros de profundidade, com boca de cena de 14 metros de largura por 7 metros de altura.

O presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Joceli de Souza, destacou que o espaço já é referência no contexto nacional, acompanha a modernização de Santa Catarina e volta a entrar na rota dos grandes espetáculos. “A inauguração marca o resgate do mais importante equipamento cultural de Santa Catarina. Significa o retorno de grandes espetáculos para nossa terra, para a apreciação de nossa gente. Muitos deles deixaram de se apresentar aqui nos últimos três anos por inexistir um ambiente propício para tal.”

Ainda, durante o evento, o governador Raimundo Colombo fez a entrega das chaves de um piano Steinway e Sonns, New York 1953, para a Fundação Catarinense de Cultura, o qual ficará á disposição do Teatro Ademir Rosa.

Aspectos técnicosAs varas de suspensão e iluminação de cenários são compostas por 27 contrapesados com cenários, dez varas motorizadas para iluminação das laterais do palco e duas varas de iluminação de frente. Todas suspensas com seis cabos de aços. Cada vara possui 18 metros de comprimento e capacidade para suportar até 960 quilos.

Os artistas contarão ainda com oito novos camarins climatizados, com tamanhos entre 16 e 20 metros quadrados. Os novos camarins serão todos decorados com móveis feitos com madeira de demolição. Já o público dispõe de um espaço aberto com terraço ao ar livre e 16 banheiros, sendo dois para portadores de necessidades especiais.

O novo sistema de climatização do teatro terá ar condicionado adaptado para cada ambiente, desde a rampa, foyer, camarins, palco e plateia. A iluminação de ponta atenderá às necessidades para pequenos e grandes espetáculos, com refletores especiais para todos os ângulos; assim como o sistema de som especial para teatro, dança e música.

O TeatroO Teatro foi inaugurado no dia 25 de julho de 1983. O nome é uma homenagem ao ator catarinense Ademir Rosa, que morreu de câncer em 1997. Nascido em Florianópolis, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fez pós-graduação em Teatro-Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Foi professor de história na rede estadual de ensino no Colégio de Aplicação da UFSC e em cursos pré-vestibulares. Também deu aulas de sociologia na UFSC.

HomenagensDurante a reabertura do teatro, a FCC homenageou o ator catarinense Ademir Rosa (In Memorian). A placa foi recebida pela mãe, Eli da Silva Rosa, e pela esposa do artista, Edilma Guimarães Rosa. Também foram homenageados com uma placa por contribuir com a cultura catarinense os ex-governadores Jorge Bornhausen e Luiz Henrique da Silveira (atualmente senador).

Informações adicionais:
Elisabety Borghelotti
Secretaria de Estado de Comunicação
E-mail: bety@secom.sc.gov.br
Telefone: (48) 3665-3045

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